sábado, 15 de março de 2008

falando para jovens...

Estou lendo o livro do Içami Tiba "Adolescentes: quem ama educa" e nele contém muitos ensinamentos não só para os jovens mas para nós adultos em como lidar com certas situações, algo que me saltou aos olhos referindo-se a sexualidade foi "Dificilmente um jovem consegue prevenir aquilo que não conhece" referindo-se a gravidez, ao uso de camisinha.
Quanto a homossexualidade masculina, a história de um rapaz que sem que os pais soubessem já tinha lutado contra sua própria homossexualidade, até tinha tentado namorar garotas superatraentes, mas quando contou para os pais, ele jamais esperava uma reação contrária, sua vida virou um inferno em casa. Ele continua o mesmo e os pais não aceitam esta situação, ele não merece tamanha rejeição pessoal.
Quanto a homossexualidade feminina, relatos de garotas que "ficavam" umas com as outras para provocar os rapazes. Mas elas "ficavam" também com os rapazes. É como se elas aceitassem "estar" homosexuais mesmo sendo heterosessuais não houve relato de nenhuma garota que fosse homossexual.
Alguns tipos de reações do pai quanto ao uso de drogas:
"pai crédulo" aquele que confiou no filho e acreditou que ele não fosse mais usar drogas;
"pai desafiado" aquele que o filho diz que vai continuar a usar, dizendo que prefere a verdade;
"pai autoritário" aquele que pensa que o filho usar drogas além de fazer mal a si mesmo lhe falta com o respeito, e às vezes chega a expulsá-lo de casa;
"pai sempre certo" aqueles que responsabilizam a mãe pelos erros eduacacionais no excesso de mimos, falta de limites, livrando-se de sua própria responsabilidade;
"pai perdido" aqueles que ficam tão perdiso que se submetem a tudo o que suas esposa pedem, desd fingirem que nada sabem até explodirem colericamente par imporem mais respeito em casa;
"pai ocupado" aqueles que pedem que a mãe cuide de tudo, já que eles não têm tempo para nada, assoberbados pelas responsabilidades profissionais e sociais;
"pai descontrolado" aquele que quase teve um ataque cardíaco, ficou violento, explodiu, agrediu, surrou o filho, jogou o telefone na parede, bateu portas ...
Alguns tipos de mãe:
"mãe desconfiada" percebe que o filho não conta "as coisas" como sempre fez, desconfia que ele esteja "aprontando", dependendo do tempo que ele demore para responder, pelo tom de voz, pela firmeza ou vacilações da fala, ela já sabe se o filho mente ou não;
"mãe preocupada" quando o filho não a olha nos olhos, evita contato, passando longe dela, voltando para casa em horários que não a encontre;
" mãe 'noiada" quando o filho começa a tratá-la mal, a dizer que ela está por fora, o filho recebe telefonemas curtos, e diz que vai dar uma volta, vai dar um tempo, a mãe fica altamente preocupada, e " 'noiada" vem de paranóia;
"mãe investigadora" ela procura provas de suas suspeitas, vistoria o filho sem que ele saiba, confere e uve telefonemas pessoais, informa-se com terceiros; ...
"mãe culpada" quando ela descobre a droga, ela se sente culpada por não ter acompanhado o filho em tudo, ou culpada por não ter educado bem;
"mãe poupadora" depois de descobrir que o filho está usando drogas, a mãe omite essa informação do marido, ela procura resolver sozinha fazendo um pacto de silêncio sob a promessa de o filho parar de usar a droga;
"mãe superprotetora" descobre que o filho usa droga e tem certeza de que o amigo o levou para o vício, e diz que vai falar com os pais dele;...
"mãe onipotente" é aquela que arregaça as mangas, para resolver o problema do filho, já que "ninguém" resolve nada;
Qual é a melhor reação dos pais perante a droga?
"Para se preparar o filho para que não use drogas o que vale é a combinação dos comportamentos do pai e da mãe, formando atitudes baseadas no princípio educativo da coerência, constância e consequência."
Içami Tiba

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